Testemunhos


"Foi com enorme prazer que participei ativamente no concurso Eu Sustentável e portanto no projeto Europa.
 Desde o início que motivei as minhas filhas a colaborar e também o meu marido.Algumas atividades realizadas já faziam parte dos nossos costumes, tais como a reciclagem, poupança de água, luz, etc. Passamos a ter ainda mais cuidado em não deixar os aparelhos em standby, em fechar as torneiras quando se lavam os dentes, entre outras coisas.
Não posso deixar de referir que o prémio era muito aliciante e fizemos todos os esforços de forma a a atingir o 1.º lugar. Divulgamos o concurso aos nossos amigos e partilhamos algumas tarefas, proporcionando uma reflexão sobre esta temática.
Adorei ir à Madeira com a minha família e penso ter incutido nas minhas filhas hábitos saudáveis que ficarão para sempre.
Foi uma experiência muito positiva e agradeço à organização tudo o que me foi proporcionado."

Maria Alice Martins 



"Sempre procurei ser uma cidadã consciente, interessada e activa na defesa do ambiente. Como jornalista, profissão que exerci durante cerca de 10 anos, tive a honra e o prazer de coordenar as páginas temáticas de um jornal, sendo o Ambiente um dos temas abordados semanalmente nessa página, e fora dela sempre que se justificasse. Sou, porque acho que todos devíamos ser, uma peça essencial na engrenagem da protecção e do respeito pelo meio que nos envolve, e foi nesse sentido que me inscrevi no projecto EUropa. Nem me recordo já de como tive conhecimento do projecto, mas achei muito interessante a ideia de um concurso em que os cidadãos pudessem perceber, competindo com outras pessoas, os pequenos e grandes gestos do seu quotidiano que realmente revelam esse interesse e esse cuidado que todos deveríamos ter com a Natureza.

Não tive, apesar disso, o nível de participação que desejaria ter tido, e por condicionantes várias nem sequer respondi a todos os desafios lançados pelo concurso. Foi por isso com grande surpresa que soube, quando fui contactada pela organização do evento, que tinha ficado classificada em sétimo lugar, e que por isso teria direito a algumas lembranças do GEOTA – um interessante conjunto de publicações sobre a temática ambiental que guardei com todo o carinho, que já li e tenciono reler e consultar sempre que julgue necessário. Tenho de deixar o meu agradecimento ao GEOTA pela ideia do concurso, mais ainda do que pelo prémio, já que importa cada vez mais despertar as consciências para a urgência imperiosa de respeitar o ambiente e de cuidar do planeta em que vivemos.

Não digo que a minha participação no projecto tenha mudado significativamente algum aspecto da minha vida quotidiana, pelo simples facto de que cá em casa somos e sempre fomos atentos a essa área, mas é óbvio que o contexto económico que o país vive actualmente faz com que tenhamos sentido necessidade, até pela questão financeira, de ter alguns cuidados acrescidos. A decisão de armazenar e reutilizar a água que se perderia enquanto esperamos pelo duche quente, ou a colocação de redutores de caudal nas torneiras, assim como a diminuição da capacidade de descarga do autoclismo (cá em casa pusemos dentro da caixa duas garrafas de 1,5 litros cheias de água, de modo a que de cada vez que se faz a descarga saia menos água e menos água tenha de ser reposta na caixa do autoclismo) são medidas úteis e essenciais, que permitem optimizar a gestão de recursos e, ao mesmo tempo, limitar os consumos e as despesas associadas.

Só tenho a agradecer a oportunidade de participar no projecto e o reconhecimento do meu empenho, mesmo que não tenha sequer respondido a todos os desafios propostos, com o prémio. Espero que o GEOTA continue sempre a dinamizar projectos com esta simplicidade e este alcance, para que a sociedade perceba, de forma cada vez mais clara, que poupar o ambiente é fundamental e muito, muito fácil. Obrigada por isso."

Carla Teixeira


"Quando comecei a trabalhar no âmbito do projeto Europa já tinha algumas noções de como ser amiga do ambiente e isso inclui também ser sustentável. Mas eram apenas isso: noções. Substituir lâmpadas, reduzir e reutilizar ao máximo, e, claro, a eficiência e rentabilização de recursos ao máximo. O que é bom não apenas para o ambiente mas também para as minhas finanças.

No entanto, obtive conhecimento e consciência do quão importante é comprar localmente de pequenos (ou grandes negócios) que fazem toda a diferença não apenas na sua sustentabilidade mas também na inovação e/ou qualidade ou ainda de ter produtos tão portugueses mas, no entanto, desconhecidos ou desprezados. Ter a noção da qualidade em vez do preço, de onde é feito e como é feito, falar diretamente com o produtor são pequenos mas importantes detalhes que nos esquecemos quando andamos concentrados na ideia do mais barato e de poupar ao máximo.

Finalmente, reforcei a minha própria teoria que cada um pode fazer a diferença, nem que seja na sua própria vida e assim influenciar os outros com o seu exemplo e não tanto com apenas palavras. Portanto, agora que tenho esta consciência prefiro a qualidade à quantidade e continuo a tentar aprender mais sobre como viver com respeito pelo ambiente e pelos recursos que temos disponíveis. "

Marta Sousa

1 comentário:

  1. Fico muito feliz por ver o meu testemunho aqui divulgado. Que ele ajude a impulsionar a ideia de que todos temos um papel a desempenhar em prol do ambiente!

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